segunda-feira, 19 de julho de 2010
QUARTA CAPA DO LIVRO " A CASA AZUL"
terça-feira, 27 de abril de 2010
quinta-feira, 15 de abril de 2010
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Nos dias 28, 29, 30 e 31 de outubro, será realizado, pelo Centro de investigaciones Interdisciplinarias de Filosofía en la Escuela (CIIFE), em coordenação com a Red de Integración de Nuestra América (REDINA), o Congreso Internacional de Filosofía y Educación en Nuestra América, com o intuito de refletir e debater sobre “Políticas, escuelas e infancias”. Para esse congresso, apresentarei o trabalho “Currículo: atravessamentos do corpo em culturas”. É com muito prazer que volto a essa cidade, a esse espaço com pessoas acolhedoras e generosas na circulação e discussão de ideias.
O trabalho pode ser lido no blogue http://marcelocunhabueno.blogspot.com/
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
X CORREDOR DE LAS IDEAS – MALDONADO, URUGUAI
Nos dias 10, 11 e 12 de setembro, em Maldonado, Uruguai, acontecerá o X Corredor de las Ideas, organizado e apoiado pela Sala de Filosofía de Maldonado, a Asociación Filosófica del Uruguay (AFU) e a Intendencia Municipal de Maldonado. Apresentarei, junto com Silvana Vignale (Universidad Nacional de Cuyo - Mendoza, Argentina) e Mariana Alvarado (Universidad Nacional de Cuyo - Mendoza, Argentina), um trabalho que leva o nome de “Pedagogias de las diferencias: terminos para un diccionario de pensamiento alternativo”. Com esse trabalho, pretendemos abrir espaços para a discussão sobre a escolarização da infância, a partir da filosofia da diferença. O texto de apresentação do trabalho já está disponível no blogue http://marcelocunhabueno.blogspot.com/
quarta-feira, 6 de maio de 2009
RESENHA DO LIVRO DE DÉCIO PIGNATARI
Acaba de ser publicado o livro "Bili com limão verde na mão", de Décio Pignatari, pela Cosac & Naify . Fui convidado pela editora a escrever a resenha do livro. Aqui está ela... Boa leitura e não deixem de ler este livro belíssimo e levíssimo!
http://www.cosacnaify.com.br/noticias/bili_marcelobueno.asp
A EXPERIÊNCIA DE CONHECER BILI
Por Marcelo Cunha Bueno*
Como “damos a conhecer alguém”?
Dar a conhecer é se entregar um pouco ao outro. Dar a conhecer significa abrir-se às surpresas do outro. Um outro composto de falas, pensamentos, intensidades, emoções. Um outro que deixa de ser outro para passar a ser, também, um pouquinho de nós. Dei a conhecer Bili. Um alguém composto de atmosferas de pensamentos, de costuras de olhares, daquilo que se vê, que se sente e que se vive.
Dar a conhecer também tem relação com dar a ler. Dar a ler, assim como dar a conhecer, também é entregar-se ao outro, desta vez, com letras, palavras e palavrotas (palavras que dão cambalhotas). Bili se deu a ler para nós... por palavrotas. Bili se deu a conhecer para nós... por pensamentos.
Como uma brincadeira de memória, daquelas que nós, os adultos, cantávamos naquele tempo da des-palavra, a infância, Bili costura suas vivências em situações-palavras.
Essa história, esse pedaço de vida, entre nós (Bili e leitores), é repleta de imagens. Um limão-crescimento... uma avalanche de personagens-cores... de misturas-tudo-nada.
De pé em pé, de cor em cor, de som em som, de bicho em bicho, todos falam.Um livro-falante!
Um livro-falante que pode ser contado ou cantado. Suas falas-escritas são como cirandas. Assim, o livro-falante se torna o livro-dançante. E nos convida a bailar cada vez que o limão teima em se atirar das mãos de Bili.
Um livro que dança a música de uma história. Uma música que se escuta com as imagens que criamos quando nos imaginamos crianças nele.
Uma leitura que nos convida a dançar. Pensamentos, olhos e mãos percorrendo a geografia desse livro, inspirados pelas melodias das palavras e pelas imagens-imaginação e imagens-composições. A cada página, uma surpresa. Um acontecimento que afirma a coexistência de todos os personagens-cores que convivem nas palavras (que escrevem as diversas poesias deste livro). Tudo é possível se juntar se o limão de Bili chamar!
O livro é uma experiência, uma brincadeira. Para crescidos e espichados que queiram passear pelas sensações de infâncias que nos compõem. Para aqueles que contam histórias acordados e, quando dormedecompridonagrama, encantam histórias. Para as inspiradoras das histórias “para e da” infância, as crianças, que se encontram em cada aventura de Bili. Aventura esta que está no viver os momentos... um de cada vez, mas um em toda vez.
Escrever sobre um livro é a possibilidade de se dar a conhecer e de se dar a ler ao mesmo tempo, mediados pelos encantos da escrita e da generosidade de um autor, que escreve sem saber para quem. E, quando essas duas coisas acontecem, qualquer escrita é um convite... para rememorarmos e vivermos infâncias!
sexta-feira, 17 de abril de 2009
FORMAÇÃO DE EDUCADORES
Meu trabalho consiste em organizar os discursos existentes em cada uma das creches. Pontuaremos os referenciais teóricos que norteiam suas ações e reflexões para que possam caminhar e produzir seus próprios discursos, ampliar as possibilidades de intervenções e avaliações, formar a equipe gestora, (oferecendo subsídios teóricos para constituírem um plano de formação de sua equipe docente em cada um dos eixos - que escolheremos juntos para comporem seu currículo) e pensar em estratégias de parcerias com a comunidade.
Currículo é relação!
Para pensarmos currículo, temos de pensar em como nossas ações e pensamentos produzem, ou reproduzem, discursos. Refletir sobre o que está posto em educação é uma possibilidade de nos abrirmos ao acontecimento daquilo que não estava previsto por nossos saberes especialistas. Estudar é o pressuposto para escrevermos algo que possibilite ser sempre transformado! Queremos uma escrita que dance, não uma que marche. Uma escrita andarilha, não uma engessada. Uma escrita para o agora, não para sempre. Uma escrita leve para ser levada por cada um que passe por ela.
Nossos trabalhos começaram no dia 15 de abril... Temos o ano pela frente! Em breve, postarei fotos do grupo.
Para saberem mais a respeito da instituição, acessem o site: